terça-feira, 11 de outubro de 2011

MANIFESTO PELA SALVAGUARDA DA INDEPENDÊNCIA HISTÓRICA DAS TUNAS/ESTUDANTINAS

[Ratificado por unanimidade em sede de IX Encontro Nacional de Tunos, a 30 de Novembro de 2013, em Vila Real]



Academias, 
Estudantes Universitários:


Tem‑se vindo a assistir, ao longo dos últimos tempos a tentativas de ingerência, por parte dos auto‑proclamados “organismos de Praxe”, com cada vez mais frequência e intensidade um pouco por todo o país, que constituem um alarmante sinal dos tempos e configuram uma intolerável ingerência, nunca antes operada, no funcionamento interno daqueles agrupamentos, causando fortes desequilíbrios no quadro normal das relações institucionais.

A pressão daquele “organismo de Praxe” – de todo em todo alheio ao fenómeno «Tuna» – tem levado tunas de outras instituições a recusar convites para a participação em actividades promovidas por outras tunas, circunstância agravada pelo facto de as recusas terem partido de tunas com as quais mantêm uma relação de apadrinhamento, p.ex.

Perante a possibilidade de este infeliz exemplo alastrar a outras Tunas/Estudantinas de outras Academias,



CONSIDERANDO QUE:


A. a Praxe, enquanto conjunto de tradições e costumes, é património imaterial comum de TODOS os estudantes;

B. nesta medida, todos os alunos que o desejem podem livremente, dentro do respeito pelo património herdado e das tradições que lhes foram transmitidas, aderir e participar nos actos consagrados como Praxe;

C. sendo um conjunto de tradições, não pode, por essa mesma razão, ser proibido a nenhum aluno universitário o seu exercício ou a participação nos actos que se considerem ser próprios da Praxe - tal como a nenhum cidadão pode ser proibido o festejo dos Santos Populares;

D. nesta medida, nenhum organismo (com ou sem personalidade jurídica, e muito menos estes últimos) pode reclamar para si a propriedade intelectual, o registo, a patente, etc. deste conjunto de tradições - nem as designações dos actos ou dos graus hierárquicos (Queima das Fitas, caloiro, veterano, etc.)

E. à apropriação indevida de um direito dá-se o nome de “usurpação”;

F. face ao anterior, qualquer tentativa de proibição de participação nas actividades consideradas de Praxe é, por sua natureza, desprovida de qualquer efeito;

G. a Praxe contempla e consagra um conjunto de direitos e deveres que devem ser integralmente respeitados por todos os que a ela livremente aderirem - e, por maioria de razão, por aqueles que afirmam estar no topo da sua hierarquia;

H. a hierarquia da Praxe enquadra apenas cada aluno individualmente considerado, não as instituições ou organismos a que os alunos pertençam - e muito menos nos casos em que as Tunas tenham personalidade jurídica própria (Associações Culturais e Juvenis sem fins lucrativos);

I. nesta medida, as sanções da Praxe só podem ser exercidas sobre cada aluno individualmente e nunca sobre as Tunas/Estudantinas enquanto colectivos.

J. os auto-intitulados “organismos de Praxe”, por não possuírem personalidade jurídica, representam informalmente apenas os alunos que a ela voluntariamente aderem;

K. a autoridade informal dos auto‑intitulados “organismos de Praxe” estender‑se‑á, quando muito, às actividades e práticas tradicionalmente consagradas e consideradas como tal;



E CONSIDERANDO AINDA QUE:


L. as Tunas/Estudantinas em Portugal NÃO nasceram da Praxe nem têm raízes na cultura académica portuguesa tradicional, algo facilmente demonstrável;

M. por esta razão e pela circunstância de serem colectivos, não indivíduos, as Tunas/Estudantinas não estão, nem podem estar, porque nunca estiveram enquadradas na hierarquia da Praxe;

N. as Tunas/Estudantinas são agrupamentos artísticos em estrito pé de igualdade com outros organismos circum‑escolares que prosseguem fins artísticos, culturais, recreativos ou desportivos, que pela mesmíssima ordem de razões não estão nem podem estar enquadrados na hierarquia da Praxe;

O. as Tunas/Estudantinas possuem estruturas hierárquicas internas, bem como práticas e ritos próprios, cujas designações são em parte coincidentes com as designações dadas a certos rituais e graus hierárquicos em Praxe, circunstância que se justifica apenas pelo facto de a maioria dos seus elementos ser praxista;

P. na medida em que são organismos circum‑escolares, as Tunas/Estudantinas representam todos os alunos da instituição cujo nome ostentam, mesmo os que afirmam não gostar de tunas;

Q. na esmagadora maioria dos casos, a autorização para a constituição das Tunas/Estudantinas foi concedida pelas autoridades escolares competentes – reitorias, direcções, conselhos directivos, etc. –, ou foram geradas e apoiadas em termos logísticos e financeiros por entidades democraticamente eleitas e representativas, como as Tunas/Estudantinas, de todos os estudantes de uma instituição, como as associações de estudantes, não pelos auto‑intitulados “organismos de Praxe”;

R. face ao ponto anterior, as Tunas/Estudantinas têm de responder apenas perante as entidades que as reconheceram formalmente ou que as apoiaram em termos logísticos e financeiros ou até mesmo perante somente a Lei, no caso daquelas que são elas mesmo associações com personalidade jurídica;

S. se alguma Tuna/Estudantina teve de pedir (e obteve) autorização para utilizar a designação que utiliza ou recebeu apoio financeiro e logístico do(s) “organismo(s) que tutela(m) a Praxe” na sua instituição de ensino, deve essa Tuna/Estudantina responder perante esse(s) “organismo(s)”;

T. os componentes das Tunas/Estudantinas e as mesmas enquanto instituições devem manter o melhor relacionamento possível com todos os Praxistas e os (ditos) seus representantes, mas sempre dentro dos limites recíprocos de independência;

U. se adoptarem como “traje de tuna” o traje académico da instituição que representam, devem respeitá‑lo integralmente na sua forma e nas convenções de uso e acatar as disposições emanadas, exclusivamente neste domínio, pela auto‑proclamada “tutela da Praxe”;



OS SIGNATÁRIOS:




  1. REPUDIAM vivamente as atitudes abusivas, prepotentes e ilegais tomadas pelos auto‑proclamados “organismos de Praxe” ao longo dos últimos tempos contra as Tunas/Estudantinas de forma geral;

  1. EXORTAM as Tunas que recusaram convites para actividades promovidas por outras Tunas – obedecendo de livre e espontânea vontade aos ditames dos auto‑intitulados “representantes da Praxe” da instituição de ensino superior a que pertencem – a reconsiderarem a sua posição;

  1. CHAMAM A ATENÇÃO para a necessidade de vincarem claramente a separação histórica que sempre existiu entre as Tunas/Estudantinas e os organismos que afirmam “tutelar a Praxe”;

  1. ALERTAM todas as Tunas/Estudantinas nacionais para a importância de, face aos recentes acontecimentos, se proceder a uma clarificação dos limites da ingerência de entidades externas;

  1. RECORDAM, neste ponto, que as Tunas/Estudantinas portuguesas NÃO nasceram da Praxe nem dela são uma decorrência;

  1. INSTAM os auto‑proclamados “organismos representantes da Praxe” a fazerem uma profunda reflexão interna sobre a natureza das relações que deverão de futuro manter com as Tunas/Estudantinas – que se encontram claramente FORA da sua alçada;

  1. SUBLINHAM, neste ponto, a conveniência de cada Tuna/Estudantina recordar a(s) entidade(s) a quem teve de pedir autorização para existir ou usar a sua designação, ou da qual recebeu apoio logístico e/ou financeiro, pois SÓ perante essa(s) tem de responder;

  1. APELAM às Tunas/Estudantinas para que mantenham o melhor relacionamento possível com todos os auto‑intitulados “representantes da Praxe” em todas as Academias, mantendo um franco clima de cooperação e diálogo, salvaguardando sempre os limites da independência histórica das Tunas/Estudantinas;

  1. FORMULAM O VIVO DESEJO de que todas as Tunas/Estudantinas portuguesas saibam dar provas da maturidade institucional que lhes é exigida, contribuindo para uma solução inteligente, elegante, responsável e elevada desta situação, a todos os títulos lamentável, para a qual as Tunas/Estudantinas em nada contribuíram, frisa-se;

  1. EXORTAM todas as Tunas/Estudantinas – e em especial as que estão na mira desta atitude abusiva, injustificada e inaceitável a regerem‑se pelo seu próprio código de valores, ignorando toda e qualquer disposição que as possa condicionar contra a sua própria vontade;

  1. RECORDAM às Tunas/Estudantinas que voluntariamente venham a acatar as disposições de pseudo‑organismos estranhos à Tuna (como fenómeno) que, ao fazerem-no, estão a violentar claramente quer a longa história da Tuna em geral, quer a sua própria história em concreto;

  1. APELAM a todas as Tunas/Estudantinas portuguesas para que, com a elegância e inteligência que sempre as caracterizou, se saibam fazer respeitar com a máxima firmeza e convicção, mantendo a Tuna do lado da razão que, naturalmente, lhe assiste. Apelando os Signatários ao bom senso de todos, não deixarão contudo de reafirmar a certeza firme, clara e inequívoca de que a Tuna tomará em mãos a sua defesa sempre que o momento assim o justificar, sem temer seja quem seja.


A Tuna ao longo da História sobreviveu a Monarquias, Repúblicas, Democracias e Ditaduras, a Reis e a Caudilhos. Seguramente continuará pujante na sua antiga, vetusta e venerável caminhada, do qual o presente episódio é, AFINAL, apenas uma pequena e insignificante nota de rodapé.




Porto, XI-X-MMXI

(alterado no seu preâmbulo em 29/01/2014)


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85 comentários:

  1. Subscrevo integralmente!

    Eduardo Coelho (O Conquistador) - Tuna Veterana do Porto

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  2. subscrevo ipsis verbis.
    MIGUEL BASTOS (MISHA)

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  3. Ipsis verbis!

    Filipe Ferreira (O Enimal) - Tuna Universitária do Porto

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  4. Obviamente, concordo e subscrevo.

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  5. Subscrevo
    Ricardo Rodrigues (Batata - Transmontuna)

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  6. Subscrevo...contra as prepotências e abusos cada vez mais comuns...em especial de alguns «palhaços» que gostam de palcos e de aparecer onde não são convidados...
    Toze Vasconcelos

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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  8. Subscrevo

    Eurico TC (Tuna Universitária do Porto)

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  9. Subscrevo e reitero, apenas lamentando que 3 tunas tivessem já prevaricado: Tuna Feminina do ISEP, Levadas da Broca (Fac, Med. Dentária da UP) e Tesuna (ESTS do Porto).

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  10. O Praxe - Porto adere totalmente e subscreve, sem reservas, o conteúdo deste honrado Manifesto.

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  11. Subscrevo na íntegra. R T [Tuna do Distrito Universitário do Porto].

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  12. Não poderia deixar de subscrever algo que, de tão óbvio que é, chega a roçar o ridículo, sendo afirmado desta forma. Mas se há quem não entenda o óbvio... que assim seja.

    Tiago Nogueira "Adémia"

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  13. Subscrevo totalmente. Pedro Martins

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  14. Subscrevo

    Luís Fernandes "Xabregas"
    Estudantina Académica do ISEL

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  15. Subscrevo na integra.
    Daniel Pardejo (Estudantina Académica VR)

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  16. Obviamente, demito-os.
    Grande abraço solidário.
    Paulo Cunha Martins (membro veterano e ex Mor da EUC, membro dos antigos Orfeonistas da UC)

    p.s. - remeteremos a tempo, uma tomada de posição das Tunas Coimbrãs, o mais alargado possível.

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  17. Subscrevo totalmente!

    André Pereira (O Jacaré)
    Tuna Académica do IPAM - Cidade de Matosinhos
    Tuna do Distrito Universitário do Porto

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  18. CUNHA ( membro da Tusófona- Real Tuna Lusófona)12 de outubro de 2011 às 01:37

    Embora um pouco alheio e desconhecendo em efectivo os casos sucedidos, que de todo também já não trazem novidade, devo deixar claro que conceptualmente estou obviamente em comunhão com as posições já aqui registadas.
    Saudações Tunantes. Abraço forte e fraterno.

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  19. Subscrevo na íntegra.
    João Paulo Sousa

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  20. Subscrevo

    Cláudio "Putin" Russo
    Estudantina Académica do ISEL

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  21. Subscrevo totalmente...

    Carolina Mendonça
    blog "Túnicas"
    antigo membro Feminis Ferventis

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  22. Subscrevo e aplaudo.
    E toca a denunciar quem já prevaricou! Não bastam palavras e subscrições, são precisas, também, atitudes.

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  23. Subscrevo na íntegra!

    Kati - Meninas e senhoras da Beira - Viseu

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  24. Subscrevo este manifeo na sua integra!

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  25. SUBSCREVO E ACRESCENTO QUE PODEM CONTAR COMIGO A TÍTULO PESSOAL.
    SÓNIA DE SOUSA NOVAIS
    (JAMAICUS PANDEIRETUS RETOMUS - MEMBRO FUNDADOR DA TUNA FEMININA DA UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA PORTO)

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  26. Concordo na totalidade e reforço a ideia de que as Tunas devem ter a sua autonomia e soberania.

    Agora é preciso haver a consciência de alguns factores:

    1 - Infelizmente os tais "organismos de praxe" em algumas faculdades têm a capacidade de boicotar ou difamar as Tunas da casa perante os estudantes, não as ajudando por exemplo a incentiva-las a entrar para a tuna (antes pelo contrário), ou então "proibindo" caloiros e doutores de irem aos festivais das tunas da casa, o que já aconteceu prejudicando a Tuna em causa. Bem sabemos todos a grande capacidade de mover massas da praxe.

    2 - Em relação às Tunas que se submetem aos ditos "organismos de praxe", pelas razões anteriormente referidas, estas ficam em circunstancias extremamente complicadas estando "entre a espada e a parede" de uma forma que considero extremamente injusta e intolerável!

    3 - É contra esta chantagem que se deve combater. Contra estas políticas de autocracia geral da praxe. E para combater isto é necessário um movimento organizado de todas as Tunas. Uma Tuna sozinha pouco pode fazer.

    4 - Penso que a direcções de faculdades e reitorias deveriam também intervir.

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  27. Obviamente que subscrevo!

    César Fernandes (TUSA - Tuna Académica da ESTGF)

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  28. Subscrevo. Total e integralmente!

    Paulo "Senhor dos Saltinhos"
    Tuna Veterana da Universidade Portucalense

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  29. Subscrevo integralmente

    Ana Teixeira (Cuco- Tufisssp)

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  30. Esses gajos auto-proclamados só têm a importância que lhes for dada. Chegaram a aparecer alguns assim na U. Lusiada de Famalicão, mas coitadinhos, foi a forma que arranjaram para repararem neles, mas simplesmente toda a gente reparou e chamou-lhes: "Pobres coitados... tanta ignorância junta!"

    Afonso

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  31. Tonho --- nao sou nem nunca fui membro de qualquer tuna, mas acompanho de perto o percurso de algumas pelo que nao posso deixar de subscrever manifesto na sua totalidade.

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  32. Subscrevo e apoio totalmente este manifesto!!!

    Renato Ribeiro "Alabastro"
    Tuna Veterana da Universidade Portucalense

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  33. "Aldrabar não é só enganar. É enganar sem o devido cuidado; sem o mínimo esforço. Enganar é nobre, implica um mínimo de esforço e respeito pela vítima: ser enganado não é sinal de estupidez." - MEC.

    É o que este Magnum anda a fazer: aldrabar a malta.

    Subscrevo. M. Moreira (ex-tuno)

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  34. Claramente subscrito.

    Ricardo "Gaitas" Cavadas, membro da TVUP

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  35. Subscrevo na íntegra.
    André Cardoso
    Tuna do Distrito Universitário do Porto

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  36. Concordo inteiramente.

    Almas
    Real Tunel Académico - Tuna Universitária de Viseu

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  37. Subscrevo Integralmente

    Adélio Silva ( Patrão )

    Tuna Veterana da Universidade Portucalense

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  38. Tal como referi anteriormente Subscrevo, contudo vou partilhar algo mais. E não é que isto bem mesmo a calhar, ainda ontem dia 12 de Outubro tivemos mais uma discussao sobre isto, mais uma vez nos foi referido a situação da Tuna Academica da Universidade Portucalense. Já no dia 11 de Março deste ano, no XVII FITUP organizado por estes, e no qual tivemos o prazer de ser guias, apareceu esta questao de nao ser de agragado participar nas actividades organizadas por eles. Contudo, contra todos "diga-se praxe" e a favor da independencia historica das tunas a nossa possição foi um sim com direito a mais uma, guerras abertas "digamos nao colaboração se é que esta alguma vez houve , e constante pensamento de dominio sobre nós o qual nao podiamos aceitar". Isto foi mais uma guerra no meio de tantas outras em que o poder tentava sempre falar mais alto, fazendo da Tuna um orgao regido por eles. Se assim o era ou pelo menos pretendiam que fosse qual a razao e a vantagem de sermos uma Associação???Deixo aqui a questão. Apesar da nossa situação actual, em nome da Tufisssp aqui deixo o nosso testemunho.

    Cuco- Tufisssp

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  39. "Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito." - Einstein.


    Queira-se ou não, há medo. E é nesse medo, instigado, acarinhado, regado com uns berros dos "Senhores da Praxe" que assenta muita coisa, não sejamos ingénuos.

    No entanto, esse medo - que não deve existir porque estamos aqui, todos, a malta das tunas, para o que der e vier, como já está mais do que claro! - não pode servir de justificação para trair, para saltar fora, para alinhar com esta "paródia", excepto numa de duas circunstâncias: Ou se está claramente a favor do dito pelos "Senhores da Praxe" - e não se trata aqui de medo mas antes de convicção e acordo com os mesmos na matéria de facto - ou então esse medo é tão puramente justificável a ponto de levar uma Tuna a alinhar nisto.

    No 1º caso, basta que quem alinhe por convicção se ASSUMA. No 2º o caso é bem mais grave porque PROVA que o medo é o bastão que gere a Praxe, hoje.

    Não tenham medo. A sério que não. Tenham medo antes e sim de..ter medo; porque quem tem medo a ponto de fazer aquilo em que NÃO ACREDITA então não vive de forma digna. Anda para aí, aos tombos, a fazer o que outros querem. Uma triste existência que, afinal, de VIDA nada tem. Totalmente sem sentido. Desprovida de carácter, amor próprio e convicção. Para isso mais vale de facto ser-se eternamente praxado.

    Julgava tal não ser possivel em pleno Século XXI. É triste que haja quem vá contra o que é natural, óbvio, o correcto, a sua convicção, apenas porque alguém "MANDOU" e sem mais delongas. Não há nada pior que uma cobardia excepto uma cobardia imposta por terceiros. Quem caí nisso não merece ser, sequer, estudante universitário. Sequer.

    Abraços, na convicção de que tudo tem remédio e todos/todas vão a tempo de voltar atrás. A não ser que NÃO queiram fazê-lo por convicção - outros "500".


    RT

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  40. subscrevo,
    como diria o outro "uma coisa é uma coisa, outra coisa, é outra coisa", quando não se sabe separar as coisas dá nisto...

    viva a praxe e viva as tunas.

    Filipe (gadelhas) TUSA-Tuna Académica da ESTGF

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  41. Subscrevo integralmente este texto.

    Victor Caldas (B.B.)

    Tuna Veterana da Universidade Portucalense.

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  42. Subscrevo integralmente este manifesto.

    António Neto (Capacete, Estudantina Universitária de Coimbra)

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  43. Subscrevo integralmente

    VALETE GOLIARDUS
    PastPrimus Magister Tunae (Tuna Universitária do Porto)
    Tuna Veterana do Porto

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  44. Subscrevo integralmente.

    Patrao
    TAUMS
    Tuna Mistica de Portugal

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  45. Concordo plenamente que os Órgãos de Praxe não possam regular o funcionamento de NENHUMA Tuna, no entanto ao escreverem o vosso manifesto vejo também um total desrespeito pelos Órgãos da Praxe tais como Comissões de Praxe, Magnums Conselhos, etc etc. Estes mesmos Órgãos foram criados com o objectivo de regular a Praxe para que abusos não fossem cometido primariamente e para que a Praxe se pudesse manter o mais perto possível do seu objectivo. Sem estes mesmos órgãos não existiria a Praxe como ela deve existir e por sua vez perder-se-ia uma grande Tradição Académica e de tudo o que dela advém. Portanto antes de criticarem estes órgãos pensem também no que eles fazem e não julguem as acções de um por todos tal como não gostam que façam isso com as Tunas.

    Um muito obrigado pela atenção disponibilizada
    Pedro Oliveira
    Vice-Presidente Comissão de Praxe IST - Tagus Park

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  46. Obviamente que assino, senão é igual à situação no famoso poema.

    Joel "Wally" Rodrigues - Venusmonti, Tuna Académica da Faculdade de Direito de Lisboa

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  47. Caro Pedro Oliveira:

    na qualidade de co-autores do "Manifestvm Tvnae" gostaríamos de sublinhar que este documento não pretende pôr em causa a "utilidade" ou "necessidade" dos «Organismos de Praxe», mas apenas a legitimidade da intervenção dos mesmos na esfera das tunas.

    Chamaríamos a atenção especialmente para os Considerandos A,G,S,T e U e para o Ponto 8.

    Não há qualquer apelo a uma desobediência generalizada à hierarquia da Praxe no que à Praxe concerne, mas apenas relativamente às ingerências abusivas na vida particular dos alunos - Considerando K.

    Este «Manifestvm Tvnae» não seria necessário se todos os «Organismos de Praxe» tivessem uma posição tão lúcida e tão madura como a da Comissão de Praxe do IST, que saúdo e com a qual nos congratulamos.

    Os co-autores.

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  48. Subscrevo na íntegra!

    Nuno Lameiras(Gadelhas)
    Copófona - Tuna Académica da Universidade Lusófona do Porto

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  49. Subscrevo, em particular os pontos 8 e 9 que parafraseio nos seguintes termos:

    “Apelo a que todas as Tunas/Estudantinas que mantenham o melhor relacionamento possível com todos os organismos/entidades representantes da Praxe em todas as Academias, mantendo um franco clima de cooperação e diálogo, salvaguardando sempre os limites da independência das Tunas/Estudantinas”

    “Apelo a que todas as Tunas/Estudantinas portuguesas saibam dar provas da maturidade institucional que lhes é exigida, contribuindo para uma solução inteligente, elegante, digna, responsável e elevada desta situação, a todos os títulos lamentável, para a qual as Tunas/Estudantinas em nada contribuíram”


    Luís Sequeira (Scotch)
    TVUP – Tuna Veterana da Universidade Portucalense
    TAUP – Tuna Académica da Universidade Portucalense

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  50. subscrevo, como é óbvio...

    Belhotte (TransmonTuna)

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  51. Subscrevo a título pessoal.

    João "Bitxus Aerobicus" Reis
    TMDP

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  52. Nem é preciso ir muito longe:
    Os Espanhois têm tunas, mas nao tenho praxe. Ao meu conhecimento ignorante :S
    Subscrevo o que aqui se tratou.

    Elvis - MachoLaTuna

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    Respostas
    1. No meu tempo de Tuno, a "praxe" das tunas espanholas não era nada meiga. Lembro-me de dois pardillos que foram deixados no meio do nada em Espanha, com "ordens" de se apresentarem no II ou III FITA da Queima do Porto. Vieram à boleia. Abstenho-me de contar mais histórias; digo apenas que assisti a um motorista de autocarro de tunas espanholas a "praxar" pardillos.
      Miguel Fernandes

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  53. Subscrevo com força,
    xinês (O Tliplex)- TUP

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  54. Subscrevo

    João Afonso "Joni"

    Estudantina Académica de Castelo Branco
    Real Tunel Académico - Tuna Universitária de Viseu

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  55. Subscrevo na integra! (nos casos de cedência de espaços ou equipamentos, quando há questões financeiras e, nas muitas vezes em que tunos são, ao mesmo tempo, elementos de outros órgãos académicos ou de praxe, etc. A coisa complicasse mas é essencial separar as águas e se possível eliminar dependências, tentativas de controlo e outras formas de pressão ou chantagem externas à Tuna/Estudantina.)

    Igor Sá "Mitra"
    Tu Na D'ESTES Coimbra

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  56. Concordo e subscrevo!

    Tusófona - Real Tuna Lusófona, Tony Silva

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  57. Obviamente subscrevo. Está na hora desses senhores da praxe se porem no seu devido lugar, a bem ou a mal, se for o caso. Estudassemmmmmm!!!!!!!!!!!!!!!

    Zé do Boné

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  58. Subscrevo.

    Marta Dinis - Tuna Feminina do Orfeão Universitário do Porto

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  59. Em nome da Tuna Académica da Universidade Portucalense - IDH, subscrevo o presente manifesto.

    A Tuna Académica da Universidade Portucalense vem pela presente e face aos recentes acontecimentos comunicar que:

    - É uma organização autónoma e independente, fundada no ano de 1990 no seio da Universidade Portucalense, com o aval da reitoria da Universidade e com o apoio de todos os seus órgãos;

    - Está solidária com a sua tuna afilhada, a Tuna Feminina da Universidade Portucalense e apoia inequivocamente a sua tomada de posição;

    - Respeita a praxe e institucionalmente, os seus organismos, na convicção de que os mesmos são fundamentais, se desempenharem convenientemente a sua função, para o normal decurso das actividades praxistas, nas quais os elementos da Tuna Académica da Universidade Portucalense participaram e participam enquanto alunos da Universidade Portucalense - IDH;

    - Confirma que a Tuna Académica da Universidade Portucalense, não irá marcar presença na XVIII edição do FITISEP, para a qual havia sido convidada pela Tuna Académica do Instituto Superior de Engenharia do Porto, por força do decreto emanado pelo Magnum Consilium Veteranorum da Académia do Porto, o qual desaconselha as Tunas da Academia do Porto a convidarem, para as suas actividades, as Tunas da Universidade Portucalense, bem como a participarem nos eventos por estas organizados;

    É facto histórico o apadrinhamento da Tuna Académica da Universidade Portucalense por parte da Tuna Académica do Instituto Superior de Engenharia do Porto, facto esse que muito nos Honra e Orgulha. É também inegável que, nos muitos anos de percursos partilhados, nos ajudámos mutuamente e apoiámos incondicionalmente, nas alturas mais difíceis para ambas as instituições. Estamos certos que o tempo, o melhor conselheiro, fará tudo voltar a ser como dantes e fica aqui a certeza que, da nossa parte, não ficará o rancor por atitudes erradas e pouco avisadas, que mancham a história tunante da Academia do Porto e dos fundadores da Tuna Académica do Instituto Superior de Engenharia do Porto.

    Nada a move contra o Magnum Consilium Veteranorum da Academia do Porto, nem contra os duces facultatis, até porque a Tuna Académica da Universidade Portucalense sempre se disponibilizou para participar nas actividades culturais por estes organizadas. No entanto, repudia, a ingerência e intromissão que, de facto, existiu por parte de duces facultatis integrantes do Magnum Consilium Veteranorum da Academia do Porto numa esfera que lhes devia ser totalmente alheia, que é a actividade da Tuna e das tunas do Porto enquanto instituições.

    Apela a um claro, inequívoco e massivo movimento das Tunas que sentiram na pele o quão difícil foi imporem a sua própria autonomia e liberdade, no sentido de se demarcarem de quem, ainda que por ingenuidade, aceita que lhes ponham um jugo, sob a forma de decreto e, claro, o quer colocar.

    Pelo exposto, a Tuna Académica da Universidade Portucalense – I.D.H., reitera que manterá a sua postura de independência relativamente a todo e qualquer organismo, de cariz praxístico, partidário ou outros, sem deixar de respeitar as Tradições, da qual é, foi e será acérrima defensora, sempre com a certeza de que Tuna é Tuna, e Conselho de Veteranos é Conselho de Veteranos, cada qual com a sua independência e competências, todos juntos no elevar do bom nome e pergaminhos das instituições universitárias que representam.

    P'la Tuna
    João (Compadre) Baptista

    ResponderEliminar
  60. Matrix_RTUB
    (Bruno Teixeira)
    Concordo plenamente!

    ResponderEliminar
  61. Subscrevo!
    Filipa tuna feminina do oup

    ResponderEliminar
  62. Nuno Calçada Loureiro11 de novembro de 2011 às 04:37

    Ipsis verbis!

    Nuno Calçada Loureiro (Dunga) - Antigo Tuno da TEUP

    ResponderEliminar
  63. Subscrevo na ìntegra.

    Presidente da Estudantina Universitária de Évora

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  64. Subscrevo veementemente.

    Tiago Taxa (GPS) - Tuna Universitária do Minho

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  65. Subscrevo na integra!

    Miguel de Brito "Jardineiro" Tuna da Universidade Internacional e TDUP

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  66. Subscrevo na totalidade.

    André Machado
    Orfeão Universitário do Porto

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  67. Idem!

    Carlos Silva - Orfeonista da Universidade do Porto

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  68. Subscrevo.
    Maria Joana Félix (Comissão da praxe FCDEF-UP (atual FADEUP) entre 1988 e 1992; Membro do OUP e da Tuna Feminina do OUP entre 1990 e 1996; Professora numa instituição de Ensino Superior)

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  69. Subscrevo inteiramente.

    Sérgio Lima

    Tuno da T.U.S.A. e N.E.P.T.U.N.A. (ambas da Universidade dos Açores).
    Membro-fundador do Grupo de Fados de Nutrição da U. Porto.
    Membro do Orfeão Universitário do Porto.

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  70. Subscrevo na integra

    Lourenço Ramos
    - Membro do Orfeão Universitário do Porto
    - Tuno da Tuna Universitária do Porto
    - Praxista na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto 2001 - 2007

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  71. Subscrevo inteiramente.

    Teresa Valente
    Orfeão Universitário do Porto
    Tuna feminina do OUP

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  72. O problema na Academia do Porto, tem contornos a meu ver muito graves uma vez que, além de violar uma série de direitos constitucionais como o da liberdade de escolha (caso das ameaças a quem fosse assistir ao FITU)este auto-proclamado grupo que "tutela da Praxe” da Academia do Porto é liderado por alguém que na sua vida profissional é representante de um organismo do Ministério da Justiça. Acontece também que os DUX começam a parecer marionetas e ventrílocos que "sentam" ao seu colo Hierarquias inferiores de forma a passar a sua mensagem. Mais alarmado fico quando noto que esta gente nem pensa pela sua própria cabeça e para estudantes do ensino superior deixam muito a desejar quanto a capacidades de análise, reflexão e coerência.
    Subscrevo na integra.
    Sou Decano desta academia, amigo e afilhado do Tuna Universitária do Porto
    O "Mocho sapientis"

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  73. Subscrevo integralmente.
    Fui o 1º Magister da Tuna da Universidade Católica Portuguesa - Porto, entre 1989 e 1994. Estive até 2007 muito ligado ao mundo das Tunas, mas acabai por me afastar por várias razões.
    Subscrevo inteiramente o Manifesto. Louvo a inteligência com que está escrito.
    Miguel Fernandes

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  74. Subscrevo inteiramente.

    Joana Rangel

    membro da Tuna Feminina do ISEL desde 1998
    Ex - Duxina do ISEL (2008 a 2010) e membro conselheiro do M.C. Veteranorum do ISEL

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  75. Inevitavelmene subscrevo.

    Carlos "Boca no Trombone" Santos
    Enquanto Tuno e Magister da Oportuna tive a infelicidade de lidar com sujeitos que utilizaram indevidamente o poder da "praxe" para injuriar, chantagear e humilhar a Tuna do Instituto Superior de Ciências da Saúde - Norte, a Oportuna.

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  76. Como membro fundador da tuna do ISEP afirmo que nada mais me orgulha verificar que a minha tuna esta presente nesta tomada de posição justa e coerente com os princípios originais da sua formação

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  77. Subscrevo inteiramente o manifesto.

    Nuno Victor - TUCP 2000-2014

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  78. Subscrevo na integra!!

    José Castro "Zé China",
    Tuna Académica da Universidade Lusíada do Porto

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